Um bom nível de sucesso parecia algo quase inalcançável para a autora Tracey Farren, escritora sul-africana que, apesar de escrever uma história excelente, teve o brilhantismo de seu livro “Whiplash” ofuscado. Ele conta a história de Tess, uma jovem prostituta que se viciou em analgésicos para preencher o vazio de sua cruel existência. Ao encontrar-se grávida, Tess, de 20 anos, precisa lutar para não se afogar em fantasmas de seu passado e, para tal, precisa mudar radicalmente sua vida.

O livro foi transformado em filme num processo de cinco anos pelo diretor Meg Rickards e estreia em fevereiro de 2017. Para fazer o filme, ele entrevistou trabalhadoras do sexo e usou vários espaços reais nas filmagens, entretanto não pretende simbolizar a vida de todas essas profissionais, apenas iniciar esse debate. Ele disse ao CapeTalk que “queria o estilo de filmagem de um documentário, para que o filme parecesse natural e orgânico.[…] É uma história […]. Nós queríamos que o filme parecesse realista, mas não é para ser um documentário”.

O filme foi exibido por um curto período de tempo, no V&A Waterfront’s Cinema Nouveau para torná-lo elegível para envio ao Oscar de Melhor Filme Internacional e também participou do Durban International Film Festival, onde foi muito bem recebido pela crítica e recebeu os prêmios de Melhor Edição e Melhor Atriz.

Não conseguiu ser VJ da MTV.