De acordo com cientistas, daqui a 30 anos 50% dos empregos no mundo serão realizados por maquinas. 30 anos. Metade dos empregos.

No modelo em que trabalhamos atualmente é difícil imaginar um dia quando a pergunta “o que você faz?” não será seguida por uma profissão ou habilidade.

Esse mundo futuro se divide em duas possibilidades: a estagnação ou a revolução.

A estagnação nos levará a um estado de imensa diferença social onde os “donos” da tecnologia serão cada vez mais afortunados e os atuais funcionários perderam seus empregos e suas fontes de renda. Basicamente, os ricos ficam mais ricos e os pobres, mais pobres como na animação a seguir.

Se conseguirmos mudar o modo como vemos o trabalho – e como ele nos define – toda automação se torna uma vantagem. Para começar, provavelmente todo cidadão receberia uma renda mínima e não pense que seria algo grandioso: uma quantia média proveria o essencial, mas o esforço do indivíduo lhe concederia regalias. Os conceitos de trabalho e diversão se fundiriam ou, pelo menos, seriam muito próximos, já que cada pessoa faria o que lhe desse prazer.

Claro, alguns trabalhos seriam extintos, provavelmente começando pelos que utilizam do esforço físico intenso, mas conforma esse fossem desaparecendo, novas oportunidades apareceriam, como atividades ligadas as artes e o entretenimento.

Um dos maiores obstáculos (se não o maior) para que essa mudança aconteça é psicológico, pois a partir do momento que ser advogado, médico ou qualquer outra profissão perde o sentido, é preciso pensar em novas maneiras de nos definirmos, porém quando isso acontecer, estaremos a um passo da quarta revolução industrial.

 

A menina que não sabe o que escrever.