O uso de óculos e adereços de realidade virtual estão cada vez mais corriqueiros. Eles vêm junto com celulares, são utilizados para games, filmes e até educação. Pensando nas diversas possibilidades que essa tecnologia gera, um estudo decidiu aplicá-la em prol da saúde mental.

Pensado pela Universidade de Barcelona, com apoio de psicólogos e pesquisadores de VR, consiste basicamente em uma terapia virtual com você mesmo e é dividido em três fases. Primeiramente o paciente é escaneado por completo, para criação de um avatar próprio, depois passa por uma entrevista com um especialista, para conversar sobre algum problema pessoal.

A segunda fase é a experiência virtual. O paciente, após colocar os aparatos tecnológicos, se vê em uma sala sentado de frente a Sigmund Freud. Sim, Freud. A dinâmica acontece da seguinte forma: o paciente fala sobre seus problemas, elencados anteriormente, para o famoso psiquiatra. Em seguida, troca-se o personagem e o paciente está agora na pele de Freud e deve escutar o paciente e dar conselhos para si. A ideia é escutar os problemas e achar a solução sem ajudas externas.

A terceira e última parte é a entrevista pós experiência. O indivíduo deve retornar após uma semana da experiência virtual para avaliar os efeitos. A partir de um roteiro elaborado por especialistas, deve-se analisar a evolução do paciente.

Esse estudo tem como base a “técnica da cadeira vazia”, que faz parte da terapia Gestalt. Essa vertente da psicanálise acredita que o foco da sessão não deve ser na doença e sim no potencial que o indivíduo tem de resolver suas questões. Eles buscam focar apenas no agora e esquecer questões do passado.

E ai, curtiu essa nova forma de terapia?

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