Recentemente foi lançado o projeto Troco Coletivo, da agência Mark+ para a UniCred, com uma ideia um tanto interessante: aqueles trocados que sobram na carteira, principalmente aqueles do troco do transporte público, podem ser doados e utilizados por outras pessoas, seja para facilitar a vida do cobrador, seja para ajudar aqueles que não têm tanta facilidade em pagar a tarifa.

A ideia é ótima em teoria, incitando o espírito de comunidade e a ajuda ao próximo, mas até que ponto o espírito de comunidade do brasileiro pode ser confiado? Ao mesmo tempo que temos casos e casos de pessoas que devolveram quantias significativas de dinheiro perdido na rua ou em transportes públicos, também vemos o tempo todo a conhecida Lei de Gerson em funcionamento.

Um programa de TV que abordou de maneira alarmante essa questão foi o CQC, da Bandeirantes, à respeito dos serviços de Achados e Perdidos de algumas empresas de transporte público. É alarmante notar que, apesar da boa intenção dos próprios passageiros, a desonestidade acontecia dentro da própria empresa, da parte dos empregados responsáveis.

A nós, só resta esperar para ver se o projeto dará certo ou se, como geralmente ocorre com essas iniciativas no Brasil, irá aos poucos sendo abusado e acabará totalmente sucateado e esquecido pelo público.

 

Minha barba. Minha vida.