Desde que Kubo e as cordas mágicas chegou ao cinema muitas pessoas voltaram a falar da arte do stop motion e como o estilo tinha desaparecido um pouco do cinema em detrimento das grandes animações feitas no computador.
O trabalho grandioso feito em Kubo merece todo o reconhecimento, porém vale ressaltar que o estúdio é um dos maiores e orçamento é um fator importante na hora de fazer um filme no estilo stop motion, afinal é difícil e demanda tempo, muito tempo. Mas, onde entram os animadores e artistas que não tem a mesma fama e oportunidade como a equipe de Kubo?
Aí entra Simon Schreiber, um designer bastante apaixonado pelo estilo que decidiu fazer o projeto autoral, The Lighthouse. A história é sobre um faroleiro que na calada da noite descobre uma mágica em seu mapa.
Confira abaixo.
A animação possui um estilo preto e branco que traz um aspecto sombrio à história, pois é interessante observar como o personagem acaba criando uma obsessão pela sua descoberta que o leva ao vazio.
O filme demorou 7 anos para ficar pronto, 14000 fotos tiradas e vários bonecos e expressões criadas para chegar ao produto final de 11 minutos. Ele foi nomeado a vários prêmios internacionais no meio e aparenta ser um projeto que não acabou.
Agora só nos resta torcer para o criador não acabar como o faroleiro, perdido em sua própria criação.
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