Você está em plena adolescência, hormônios a mil, sentindo-se pouco acomodado indo da casa pra escola e da escola pra casa. Tudo que seus pais e professores falam parece não fazer sentido, são uma geração antiquada.

Aquele sonho de ser tirado dessa realidade enfadonha por uma carta chegando via coruja dizendo que você na verdade é um mago já está alguns anos atrasada e isso parece coisa boba agora.

Agora há uma alternativa: você pode ser recrutado para se tornar um Kingsman, o melhor de James Bond, com todo o segredo dos Homens de Preto, mas com um “quê” de liberdade e inconsequência que só a adolescência sabe apreciar.

Mas não adianta só ser convocado. Os testes são duros e ninguém acredita em você. Mas a perseverança pode levá-lo ao topo.

Essa é a história do novo filme Kingsman: O Serviço Secreto. O espião gentleman britânico Galahad (Colin Firth) recruta o jovem e inconsequente Eggsy (Taron Egerton) para a equipe de inteligência internacional mais secreta do mundo.

Eggsy por pouco não fica com o trabalho, mas os planos do lunático Valentine (Samuel L. Jackson) fazem com que o garoto seja obrigado a entrar em ação.

Ação, aliás, é o que não falta no filme. Com cenas de luta incríveis, que abusam de movimentos de câmera rápidos e muita, MUITA violência. A Cena da Igreja é uma aula, elevando o nonsense caricato de Mandando Bala (2007) a um novo nível.

Aqui um vídeo dos bastidores dessa cena insana.

Uma atualização do desejo aspiracional de tantos adolescentes de se tornarem James Bond, mas sem ter que renunciar às ações impensadas e à inconsequência. Quase como ter o melhor de dois mundos: sair da rotina chata sem precisar ter mais responsabilidades.

Minha barba. Minha vida.