#Ctáinvestindo por Sabrina Silva

Quando se fala em classe C, logo me imagino andando pelos shoppings populares ou pelas ruas ao redor, absolutamente cheias de lojas e pessoas de tudo quanto é tipo, sempre comprando e comprando. E se tem uma coisa que não há mais dúvidas sobre a classe C é o enorme poder de consumo que ela possui. A ascensão dessa classe social veio com a vontade de obter tudo o que antes era objeto de desejo inalcansável. Enfim, trata-se de um grupo sem dúvida consumista, e consumismo pode não combinar com a idéia de sustentabilidade.

Foi aí que o debate esquentou em nosso grupo de estudo. De que forma o discurso da sustentabilidade chega à nova classe média brasileira?  Até onde ele é mobilizador o suficiente para que empresas possam utilizá-lo para atrair esse tipo de cliente?

Na reunião, foi citado Michel Klein, dizendo que a classe C se preocupa com o meio ambiente porque sabe que sofrerá sérias consequências no caso de continuar com o consumo não sustentável. Outro comentário apontou para a questão da classe C estar preocupada com o meio embiente, mas que não está disposta a consumir menos ou de forma mais ecológica por causa disso, por sua primeira necessidade agora seria saciar sua própria demanda de bens antes inviáveis por sua condição aquisitiva.

Fica ai uma questão interessante para ser pensada mais a fundo: o que pensa esse setor da sociedade? Até quando é interessante chegar a esse mercado-alvo com um discurso sustentável?

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