#Contos por Ian Perlungieri

E a mãe de Sophia a aguardava ansiosamente para o café da manhã como fazia todas as manhãs. Porém, especificamente naquela manhã, Sophia não aparecera. E a mãe, com o passar das horas, preocupava-se cada vez mais.
E o funcionário do restaurante que Sophia frequentava a aguarda para lhe entregar a marmita que ela pedia todos os dias. Estranhou bastante quando a doce voz de Sophia não foi ouvida e ela não entrou no restaurante nem no horário que costumava ir e nem depois.
E a professora de latim de Sophia começava a ficar com raiva dela. Ela não aparecera. “Melhor para mim”, pensava a professora, “ganho mais dinheiro sem dar nenhuma aula”. E a professora permanecia sentada olhando para a porta que não era aberta por Sophia e nem por ninguém.
Enquanto isso, o garoto que brincava de esconde-esconde com Sophia não a encontrava. Ele estava quase desistindo quanto pensou ter visto uma manga de camisa atrás do poste. Entretanto, não era Sophia quem estava lá. Nem lá, nem em nenhum lugar.
O autor sofre um ataque cardíaco e, por causa disso, todos param de pensarem Sophia. Afinal, ela nunca existiu. A mãe de Sophia era sua vizinha louca. Nunca teve filhos. O funcionário do restaurante era o mendigo que limpava pára-brisas de carros. A professora de latim era uma ex-namorada. E o garoto? Bem… O garoto era o próprio autor que se perdeu de sua irmã em uma brincadeira quando eram crianças. O autor jamais encontrou Vivian, porém outro o fizera.
A esposa do autor o leva para o hospital e ele permanece vivo. Vivian havia morrido. Sophia não.

Quem é legal e bonito segue o @NewronioESPM. Quem não é, não.

Meu nome não é Alex DeLarge, nem Tyler Durden, nem Mort Rainey. Nunca me chamaram de John Keating. Não sou Ed Bloom, nem Joel Barish. Scott Pilgrim, Carl Allen, Bruce Wayne, Rainer Wenger. Nenhum destes é meu nome. Sou apenas uma peça de um tabuleiro.