#Sinapse por B.Young

Semana passada, o mundo, incluindo o Brasil, teve uma nova obsessão para fazer chacotas no Twitter e em outras mídias sociais com comentários maldosos. Não, não falo do presidente Obama no Brasil, ou a Shakira sendo simpática com a nossa atual presidente, ou até mesmo a Lady Gaga fazendo mais uma polêmica. A nova sensação é Rebecca Black, a jovem de 13 anos que canta a “fenomenal” música “Friday”. Dá um play:

Vou confessar que quando eu vi o título amigável “Esta é literalmente a pior coisa que eu já ouvi”, soltei a frase: Lá vem a Stefhany (Absoluta) dos yankees. E no final, não é que eu acertei?

Mas vamos para o que importa: Por que o bendito videoclipe “Friday” caiu no gosto popular? Mesmo aqueles que criticaram não pararam de pensar no refrão chiclete e simplório. Analisado a produção, o clipe da Rebecca é um pouco superior ao da “diva” piauiense. Mas as duas se assemelham no quesito composição da letra, pois são bem “profundas”, já que repetir a mesma frase na música inteira mostra o nível do talento das duas artistas. Pena mesmo é ver que o nível de qualidade da “produção” é inversamente proporcional às ambições artísticas da artista – em ambos os casos.

Se essa análise parece uma paranóia minha, então analise de novo. “Friday” é viciante, e o melhor é que desperta o nosso fascínio malvado para criticar o nível de “tosqueira” do clipe. E lembra muito o estilo do primeiro single do cantor teen Justin Bieber, “Baby”. P.S: O ritmo é muito parecido.

E para justificar o meu questionamento, o sucesso é tão grande que a música ganhou uma versão acústica, remixada, mais lenta, ganhou gifs, tumblr, e zilhões de outras coisas. Confere aí:

E para te entreter, alguns gifs:

Às vezes, fica a dúvida se criar grandes produções a La Lady Gaga geram mais views, ou um simples vídeo amador pode conquistar a sua vista.

Concluindo, o “amadorismo” ganhou novos ares, e estamos numa época em que o povo curte ver coisas mais “caseiras”.

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