Os QR Codes não são mais tããão novidade assim, mas para os brasileiros ainda parece uma realidade um pouco longe. Aos poucos eles vão dando o ar da sua graça, discretamente, despertando curiosidade.

Estes códigos bidimensionais funcionam como um código de barras, com uma singela diferença: enquanto o código de barras armazena somente 20 números, os QR Codes armazenam nada mais nada menos que sete mil números, quatro mil caracteres ou quase dois mil ideogramas Kanji. E claro, como toda coisa estranha, foi criada no Japão.

A super evolução do código de barras deve ser lido por uma câmera de celular, que através de um programa específico, decodifica as informações. Estas informações podem ser desde nome e telefone até redirecionamento para um site – que, na sua maioria, é a loja virtual da empresa.

Para adquirir o programa de leitura do QR Code, existem sites que disponibilizam downloads grátis como este aqui. Eu ia listar os aparelhos compatíveis, mas descobri que são muitos, então, quem tiver interessado em baixar, é só olhar lá no site que eles dizem quais são.

Como eu disse no começo do post, no Brasil, os QR Codes ainda estão tímidos. O primeiro anúncio utilizando a tecnologia foi feita para a Fast Shop em dezembro do ano passado pela agência Dentsu Digital e veiculado no caderno Link do jornal Estado de São Paulo. Ao ler o código, as pessoas eram redirecionadas para o site www.descubraocodigo.com.br/eusei (que não está mais no ar), página com mais ofertas exclusivas de produtos.

No SPFW, o QR Code aparece novamente na campanha de uma nova cerveja da Schincariol, a NS2 Black Mint. No espaço da empresa, existia um painel com vários códigos e um deles era premiado, o promotor, então, fotografava e verificava se a pessoa tinha ganhado a camiseta, que teria um QR Code impresso com uma frase escolhida pelo ganhador.

Outra ação brasileira utilizando o código, aconteceu no último Salão do Automóvel. A Volkswagen, no seu stand, disponibilizou um QR Code que redirecionava ao mobile site da empresa que dava destaque aos carros Fox e Novo Gol, além de informações sobre as concessionárias mais próximas. O mais legal é que ao lado do QR Code tinha um painel explicativo e uma promotora para tirar possíveis dúvidas sobre a tecnologia.

 

Comparando a utilização do código aqui no Brasil e em países como o Japão, não preciso nem dizer que ainda temos muito que evoluir. Lá na terra estranha, o código já é usado até em lápides com informações sobre o falecido (não disse que era estranha?). Aqui, ainda está sendo utilizado prioritariamente como “coisinha diferente” em campanhas publicitárias. Vale lembrar, também, que para os QR Codes darem certo é preciso aparelhos de celular que tenham tecnologia para ler os códigos, o que já acontece no Japão, onde todos os aparelhos já vêem com o programa.

Update:

No último sábado, dia 15, a claro lançou sua campanha de Natal usando QR Code. A operadora foi a primeira empresa da categoria a utilizar o código em anúncios.

Marcela Alvarez, 14 de novembro às 17h 20min.