Por mais que saibamos como filmar, posicionando a câmera no lugar ideal, ajustando todo tipo de iluminação para os efeitos desejados e tenhamos os melhores maquiadores e cenografistas do pedaço, TUDO que filmamos nunca fica igual as coisas que vemos em grandes produções.

A câmera hoje já não é um grande impeditivo, filmagem com qualidade profissional tem se tornado cada vez mais acessível (veja qualquer DSLR que grava em Full HD).

Isso é trabalho da chamada pós-produção, em que detalhes do filme são corrigidos de maneira super minuciosa. Saturação, Contraste, níveis de cor e até mesmo iluminação e realce de texturas e superfícies são algumas das preocupações da pós-produção.

A computação gráfica entra também na pós produção, e é um meio de se obter cenários e imagens diferentes do mundo real com uma gama infinita de possibilidades, sendo a imaginação dos realizadores o único limite.

O filme patrocinado por Dell e Intel What Lives Inside, que já apareceu aqui no blog, conta a história de todo um mundo fantástico e esse mundo não seria possível de ser apresentado se não fosse esse trabalho.

Agora, se você está interessado em saber como funciona uma produção cinematográfica milionária e gigantesca, com um universo fantástico rico e computação em quase todas as cenas, tipo O Hobbit, há um vídeo do diário do diretor Peter Jackson que vale bastante a pena assistir.

Todo o processo, do design de elementos em 3D a sua inclusão no filme, o debug da renderização e a pintura de cenários entra em cena.

Um trabalho gigantesco que vale muito a pena, não?

Minha barba. Minha vida.