Quem nunca nutriu a ideia romântica de largar tudo e sair viajando por aí? Às vezes esse sentimento é mais constante do que imaginamos. A fuga da realidade urbana e o desejo de pausar esse tipo de rotina mecânica é uma das vontades mais citadas entre os jovens e adultos que já estão inseridos no mercado de trabalho.

Ao mesmo tempo que somos motivados a vestir roupas sociais e trabalhar em multinacionais pelas grandes mídias – e não estou falando de um monstro alienador, mas de plataformas e formadores de opinião – é possível perceber um fetiche em relação a um tipo de vida mais orgânico e livre.

Os exemplos são inúmeros: desde a canção “Não Existe Amor em SP” de Criolo até ao longa (genial) de Sean Penn, “Into The Wild (Na Natureza Selvagem).” Esse gênero de obra acaba negando a correria das metrópoles e flertando com a ideia de afastamento, isolamento e introspecção. Ou seja: a ideia é colocar tudo na mochila e fugir.

Mas por que não fazer tudo isso com uma van? Bom, foi mais ou menos esse questionamento que diversas famílias americanas realizaram.

O projeto “Van Life” é um registro fotográfico de pessoas que decidiram adotar esse estilo de vida com gostinho de coisa hipster e autêntica simultaneamente.

As fotografias são realmente interessantes e funcionam como um choque de inveja para quem está vivendo algo mais próximo de “Tempos Modernos” de Charles Chaplin. Dá uma olhada:

Cadeias de montanhas, filtros de Tumblr e trailers bagunçados que fotografados ficam bonitos. O registro de todas essas imagens vem acontecendo desde 2011 e dá para perceber a qualidade do trabalho, tanto na produção quanto no sentido emocional.

Todo esse contexto também gerou um mini-documentário. Em aproximadamente doze minutos, o vídeo narra sobre a vida na estrada e como é divertido registrar tudo.

Assista e entenda mais:

 

Nome de rei, força de vontade de plebeu.