#Sinápse por Julio

Mesmo que do jeitinho irreverente dele, com algumas piadas um pouco desrespeitosas (e outras sem graça), Rafinha Bastos disse umas boas verdades. Mas eu acho que essa paródia, mas do que fazer com que as pessoas mudem de opinião quanto ao assunto, nos permite enxergar os dois lados. É verdade sim que muita gente só adotou a causa porque achou um máximo a Maite Proença usando técnicas ocultas ou porque acha o Marone “gatinho”. Mas até aí, a futilidade e o modismo dessas pessoas não é tão inútil, quer dizer: quanto mais gente, melhor, não é mesmo?

Mas é aí que surge um outro problema, depois de uma paródia dessas (que vem se propagando rapidamente pelas redes sociais, blogs de tendências e outras plataformas da internerd) ganhar notoriedade, além dos fanboys de Rafinha Justus (que são muitos), vai ter muita gente criticando o movimento, denovo, por modismo e futilidade. Pessoas que realmente se importam com a causa, como por exemplo, o Bar Túnel do Tempo, aqui do lado da faculdade, que até pintou suas paredes (muito antes do vídeo!) em protesto, acabam perdendo uma força que talvez fosse necessária para, pelo menos tentar, reinvindicar alguma coisa. Mas o que falta mesmo não é tanto a dignidade ou a atitude pra esse pessoal que fica atrás do Rafinha ou do Marcos Palmeira(Vai, Guma!), é mais o interesse e a informação: os outros dois, geralmente, vem acompanhados deles.

Pra mim, porém, a grande chibata da verdade foi dada quando o coadjuvante gritou: “Não tem que consultar nada, brother, é o congresso que decide essas coisa, elege os cara pra quê? Pra decidir, P****!” (sic). Vamos lá, Isis Valverde, quero ver ir entregar as assinaturas lá no Senado Federal! Pois é.

Comente com a gente no Twitter! @NewronioESPM

Estou cursando a optativa de criação e gosto muito de internet.