Escreva para você mesmo, não para um cliente. É com essa assinatura de impacto que o concurso literário Winston Fletcher Fiction Prize apresenta a sua nova campanha para redatores.

Os cartazes contam uma história bem conhecida: é muito comum, no momento de se apresentar uma ideia, que os donos de produtoras e editoras deem pitacos no processo de criação e por meio desse (polêmico) insight, os profissionais responsáveis pela competição britânica criaram peças de divulgação.

Dê uma olhada no resultado final:

“Certeza que você quer que a história se passe nos anos vinte? Não poderia ser algo futurístico? A questão científica está tão em voga no mercado atualmente.” diz um dos comentários sobre o clássico “The Great Gatsby.”

É interessante notar como a relação de poder acontece no mercado de trabalho e que em alguns casos os “aprovadores” de conceitos e ideias podem ser injustos com os criativos. Segue outro exemplo da campanha:

Essa questão é bastante discutida na internet por meio de meme`s que viralizam facilmente. Por meio dessa forma de ironizar feedbacks, as imagens contam de uma forma engraçada como o gosto e as recomendações de um cliente podem ser conflituosas.

Imagine só quantos “cortes” F. Scott Fitzgerald, Joseph Heller e Salman Rushdie já sofreram antes de se consolidarem no mercado de livros? Uma vez que os três autores citados nas peças publicitários começaram suas carreiras escrevendo anúncios. Mas no final das contas, o importante é a mensagem que o concurso literário transmite: escrever e persistir nesse ato é com certeza o caminho certo para o sucesso, certo?

Nome de rei, força de vontade de plebeu.