A linguagem de sinais teve o início de seu desenvolvimento por volta do final do século XVIII e vive em constante evolução até hoje. A americana professora e pesquisadora de linguagens de sinais, Amber Galloway Gallego, resolveu dar um passo a mais na comunicação para deficientes auditivos, interpretando música, sua melodia e metáforas.

Apaixonada por música, Amber ficava indignada com o sinal simples que os intérpretes faziam quando começava a tocar uma música, que significava somente “início de trilha sonora” e não dizia nada sobre o que era a música e qual sentimento ela aflorava. Pensando nisso, a professora americana e sua equipe desenvolveram uma maneira de interpretar sons, indicando a frequência da música (grave ou aguda), o ritmo, a letra e seu tempo dentro da melodia.

Amber ja trabalhou com mais de 400 artistas, traduzindo suas músicas para a linguagem de sinais e ja fez diversas perfomances ao vivo juntos aos músicos. Abaixo ela interpreta “Under the Bridge” junto à Anthony Kiedis no LollaPalooza de Chicago.

A Vox fez um entrevista com Amber Galloway Gallego e explica exatamente como funciona essa tradução sonora para a linguagem de sinais.

É incrível como a linguagem criada para a música não segue um padrão, podendo ser interpretada de forma diferente se a música está sendo tocada ou cantada por pessoas diferentes, e mesmo assim passar o mesmo significado com a devida emoção.

O menino alto apaixonado por desenho, música, comida e viagens. Canal Off, eu te amo.