Certamente o “bullying” virou uma palavra muito comentada hoje em dia mesmo a maioria das pessoas que a pronuncia não saber o que realmente ela significa. O bullying, na realidade, é uma forma de agressão sendo direta ou indireta através de pessoas que abusam de sua força, seja ela física ou de uma forma hierarquica, para causar constrangimentos em outra pessoa que não pode defender-se.  Bom, mas mesmo com essa definição, qualquer “brincadeira” hoje é considerada bullying, e mais, as pessoas usam o termo de uma forma banal e sem consciência.

O caso é que, mais do que isso, existem os rótulos que são impostos nas pessoas apenas pelas suas aparências físicas, seja um cabelo diferente, uma roupa fora do comum, um jeitinho mais engraçado e até uma barba maior. Mas quem foi que disse que as pessoas são a sua aparência? Na realidade, a maioria das pessoas está acostumada a conviver com as pessoas dentro do padrão do meio que elas vivem, e qualquer um que fuja um pouco diss o, já recebe aquele rótulo. É o caso de expressões como “aquela menina do cabelo azul” ou “aquele com cara de mendigo”.

O que faz com que as pessoas sejam consideradas “fora do padrão?” Quem é que dita as regras da aparência? Todos. Afinal, quem nunca deixou se levar pelo aspecto de outra? É algo tão normal ultimamente, mas que não deveria ser, afinal vivemos em um país com as mais diversas culturas, sejam elas de uma forma religiosa, ou até mesmo de “tribos”, os quais são chamados os grupos de pessoas que possuem o mesmo estilo e andam juntas.

Pensando nas mais diversificadas pessoas que existem no mundo e que já foram e ainda são rotuladas por outras que mal as conhecem, o fotógrafo Steve Rosenfield realizou uma série de fotos que recebeu o nome de “What I be Project” e conta com as pessoas das mais diferentes aparências, que inclusive encontramos muitas semelhantes nas ruas.

Primeiramente, o fotografo pediu para que cada um deles escreve “eu não sou o meu/minha” e completasse com a característica correspondente ao rótulo que elas recebem, como “eu não sou minha magreza” e depois escrevessem em seu corpo algo que representasse o que elas sentiam.

Confira algumas fotos, inspire-se e ainda comece a reparar nas pessoas que você encontra na rua, pense o que se passa na cabeça delas, você pode se surpreender.

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Estudante de Publicidade e Propaganda da ESPM, a tecnologia, música e comportamento humano me encantam de uma forma especial. Apaixonada pela felicidade, acredito que um sorriso pode mudar completamente o dia de uma pessoa.