Os computadores ficaram brancos, alguns com grandes telas planas de alta definição, outros menores que cabem na palma da mão. Foi isso o que aconteceu. E de uma hora pra outra, a Apple iniciou um processo que redefiniria o sinônimo de “informática”.
Por um momento, pareceu que iPod, iTouch, iPads, Macintosh e tudo quanto é produto da maçã mordida dominaria o mundo. Passou a ser difícil encontrar algum sujeito que não tivesse comprado algum produto da Apple ou que não tivesse passado por alguma experiência com um. Aparelhos que em alguns países, como o Brasil, mesmo possuindo altos preços, alcançavam incríveis números de venda. E, assim, o sistema Windows, da tão conhecida Microsoft, deixou de ser preferência de muitas pessoas.

Além da Apple, diversas outras empresas de diferentes nacionalidades começaram a movimentar este mercado, deixando-o bastante competitivo, com lançamentos e inovações de novos produtos dia após dia, principalmente após o aparecimento do sistema Android. E, realmente, o conceito de informática se alterou. Os celulares se transformaram em computadores, e os computadores se transformaram em celulares. Ou seja, tudo era informática. E partindo deste ponto, desta transformação no mercado, a Microsoft não podia ficar para trás.

Mesmo que tenha demorado a dar um grande passo, a empresa de Bil Gates finalmente o deu. Na meia-noite de segunda para terça-feira, 3 de setembro, a Microsoft anunciou a aquisição de parte da Nokia, por US$7,2 bilhões. A divisão de dispositivos e serviços, assim como várias das patentes, o serviço de mapas e os 32 mil funcionários da empresa finlandesa serão absorvidos pela norte-americana.
Assim, a Microsoft entra de vez no mercado de smartphones, ampliando sua participação que se limitava com a plataforma Windows Phone e a Nokia confirma de vez sua “rivalidade” com a Apple.

O mundo dos dispositivos móveis ganhou um novo concorrente. Aliás, um grande concorrente. Mas, quais as transformações devemos aguardar? Será que a Microsoft, assim como a Apple fez, redefinirá o que chamamos de “informática”? Ou apenas contribuirá para a diversificação desta? O único jeito de saber é acompanhando as mudanças desse mercado com bastante atenção, pois muito provavelmente, serão bastante de nosso interesse.

Antes, era apenas mais um garotinho, do interior de SP, com uma cabeça desproporcional ao corpo. Agora, um estudante de Publicidade e Propaganda da ESPM.