Gerir a carreira é, antes de tudo, a gestão de projeções, desejos e emoções que se relacionam direta ou indiretamente com a atividade profissional.

Entender essa dinâmica é fundamental para a percepção e a consecução de novas oportunidades que atendam aos objetivos pessoais do indivíduo. Entretanto, não existe a possibilidade de separar o lado pessoal do profissional – somos unos. Logo, o desejo que estimula um lado, pede espaço a outro, do outro lado. Às vezes, é possível equilibrar, mas nem sempre.

Priorizar, pois, é fundamental. Para isto, ou melhor, para começar a gerir pró-ativamente sua carreira, há que se conhecer o seu desejo, por vezes, secreto, que nos leva a tomar decisões, a optar, a abrir mão, a sonhar, a postergar, a autosabotar, a temer, a vibrar, a sermos felizes.

Vida que se faz presente nas comezinhas questões como “o que eu quero ser quando crescer”. Infelizmente, para muitos, esta pergunta será a tônica, não de uma fase, mas de toda a vida. Afinal, por que é tão difícil assumir o que se quer?

 

foto-paulo-cunhaPaulo Cunha
Experiência profissional como: publicitário em agências de propaganda (22 anos), docente (15 anos) e psicanalista (dois anos). Doutorando em Comunicação pela ESPM-SP. Formação em Psicanálise pelo CEP (Centro de Estudos Psicanalíticos). Mestre em Comunicação. Especialização em: Formação de Professores para o Ensino Superior em Marketing. Graduação em Comunicação Social. Áreas de pesquisa: pensamento estratégico, comportamento humano e cinema. Autor do livro “O cinema musical norte-americano – história, gênero e estratégias da indústria do entretenimento” e Coordenador do curso de Comunicação Social da ESPM/SP.

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