Com imagens de arquivos, filmagens íntimas, vídeos caseiros, gravações de sua voz e entrevistas, o diretor Bob Hercules e Rita Coburn Whack mostram de forma única a vida e obra de Maya Angelou, atriz, cantora, dançarina, diretora, roteirista, escritora, poetisa, historiadora, ativista de direitos civis entre outras coisas. Desde sua ascensão durante a era da Depressão até suas conversas com personalidades como Malcom X, o filme traz uma visão particular de Maya Angelou, que torna-se ainda mais adorável do que já é.

Dentre as celebridades que depõem no documentário, podemos citar Alfre Woodard, Cicely Tyson, Bill Clinton, Hillary Clinton e Oprah Winfrey.

 

Aos 17 anos, Maya tornou-se a primeira motorista de ônibus negra de São Francisco, mais tarde, tornou-se mãe solteira (algo que foi muito malvisto em sua época). Passados alguns anos, tornou-se a primeira mulher negra a ser roteirista e diretora. Depois de atuar, cantar e dançar na TV, no cinema e teatro, Maya encontrou refúgio na literatura.

Dividiu sua autobiografia em 5 partes que foram todas publicadas em forma de livros, sendo a mais polêmica, irreverente e importante delas a que levou o nome de “I Know Why the Caged Bird Sings”, onde fala de sua infância até a chegada de seus dezesseis anos, incluindo passagens onde revela ter sofrido abusos sexuais do namorado de sua mãe quando tinha apenas oito anos. Esse episódio levou-a à mudez por anos, que foi curada com a ajuda de sua vizinha e do seu amor pela literatura.

Na época em que escreveu sua autobiografia (anos 1970), esse não era um hábito comum entre as mulheres, fazendo com que esse documento reafirmasse a importância da vida das mulheres, principalmente das negras. Maya Angelou tornou-se um ícone do ativismo pelos direitos civis e é citada até hoje como expoente dos movimentos nos quais atuou. Seu filme deve chegar aos cinemas dos Estados Unidos em 14 de outubro.

Não conseguiu ser VJ da MTV.