Uma questão preocupante na vida do universitário é o primeiro emprego.

Muitas vezes o estudante, pressionado pelos pais, encara qualquer coisa na hora da escolha. E acaba entrando numa errada, por um salário de fome, condições de trabalho ridículas e, principalmente, cercado de falsos profissionais. Aí o cara fica um ano, dois e, quando quer sair, voar mais alto, vê-se incapaz e impedido. Incapaz porque tem ciência de que tem um portfolio fraquinho. Impedido, porque o mercado o estigmatizou como profissional de segunda. (Acreditem: isso realmente acontece por aí, e bastante.)

Na hora de aceitar o primeiro emprego, não o aceite simplesmente. Escolha. Verifique se a agência, ou a empresa, oferecem condições de crescimento profissional e intelectual. Será fundamental para obter sucesso na carreira.

Às vezes vale a pena esperar mais um pouquinho. E trocar o certo pelo incerto.

Por Gerson Costa