Mais um fruto irá nascer da macieira mais famosa do mundo.
A gigante de Steve Jobs está organizando um grande evento para o lançamento de seu novo iPod Mini. O evento acontecerá no Yerba Buena Center Theater em San Francisco.
Isso me lembra dos velhos e encostados Vinis, que de certo tempo para cá estão se popularizando de novo, talvez pelo nicho de saudosistas ser grande o suficiente para gerar uma Sra. demanda, ou pelo fato de terem se tornado objeto de fetiche cult, ou os dois e algo mais. O fato é que os LPs voltaram às lojas com toda a força exibindo albuns atualíssimos conjuntamente com o CD’s.

A Livraria Cultura é um grande exemplo desse mercado altamente inflamável, pois começou a vender discos de vinil em 2006. No início, de forma tímida, com cerca de 60 títulos. Neste ano, já conta com mais de 600 em seu acervo e trabalha com mais de 90 selos diferentes, entre americanos e europeus. “O crescimento das vendas de LP tem surpreendido. Só até maio de 2008 vendemos três vezes mais que no ano passado inteiro”, diz Rodrigo de Castro, gestor de acervo de música da Cultura.

Em uma rápida pesquisa, percebe-se que o perfil do consumidor de long player é amplo, variando de 22 a 45 anos. Os mais velhos ainda possuem vitrola em casa, são “audiófilos” que curtem o som indefectível do vinil, vivem uma certa nostalgia e apreciam estilos como classic rock e jazz. Os mais novos descobriram e fazem um certo culto a ele, possuem pick-ups novinhas, enquadram o encarte dos discos para decorar as paredes e gostam de gêneros fora do eixo mais pop. “Os amantes do vinil redescobriram o prazer de ouvir o lado A e o lado B dos discos. E dão mais atenção aos nomes das músicas em vez dos ‘frios’ números das faixas, típicos das MP3”, ressalta Rodrigo. 

É, parece que o vinil tem lugar garantido no mercado, mas ainda assim não cabe no meu bolso, nem toca 3.000 músicas.

Arenas ESPM: Luiz Paulo Andrade, 02 de setembro às 18:00h

Fonte: GizmodoLivraria Cultura