A criação de estereótipos é algo inevitável para uma sociedade que parece ser perita no quesito superficialidade. É impossível saber a essência e o passado de uma pessoa apenas olhando para a mesma, muito mesmo julgá-la por tal.

Caminhando na mesma vertente da criação de estereótipos seja por olhares ou por informações que lhe são ditas previamente, que a Canon Austrália lançou uma campanha que nos mostra como a informação pode alterar drasticamente como fotógrafos percebem e tiram suas fotografias.

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O teste condizia em registrar um homem de 6 maneiras diferentes pela visão de 6 fotógrafos diferentes. Cada fotógrafo soube de uma história distinta do modelo em questão, de forma que o teste seria como uma visão pré-estabelecida poderia afetar na imagem do produto final do ensaio.

Alterando drasticamente a aparência do modelo em cada foto, cada história foi registrada de uma forma diferente pelos cliques dos fotógrafos. Pescador, milionário ou ex-presidiário, são algumas das facetas que uma mesma pessoa, vestindo as mesmas roupas, porém com um olhar diferente do fotógrafo por trás das câmeras, pode ter.

Não se trata de um julgamento moral e sim da forma, muito bem feita por sinal, que um fotógrafo consegue mostrar uma história a partir da lente, dando atalhos aos espectadores de como a pessoa é ou que o fotógrafo pretende que ela aparente ser. Porém, a Canon faz uma crítica para eles sairem de sua zona de conforto e não se basearem apenas em visões pré estabelecidas, pois assim como dito ao final da campanha, “Uma fotografia é moldada mais pela pessoas por trás da câmera do que pelo que está na frente dela”.

Um velho em corpo de menino que usa as palavras como escada dos seus sonhos.