Com o passar dos anos o número de jornalistas investigativos tem diminuído drasticamente, sendo fruto da maneira como passamos a consumir notícias e o conteúdo que os grandes jornais nos transmitem.

Afinal, o que nos leva a consumir notícias? Conteúdo, relevância, informação trivial, opinião, ou simplesmente diversão? E onde consumimos esse material? Cada vez mais somos levados à artigos e matérias chamadas caça cliques, com pouco conteúdo e baixa relevância em nossas vidas. Gatinhos fofos, listas de reações no twitter, batalha de memes entre países e celebridades são apenas alguns exemplos desse novo jornalismo que está cada vez mais presente em nossas redes sociais e que pouco somam ao nosso conhecimento ou informação perante o resto do mundo.

Nessa proporção crescente do mundo cada vez mais digital e concentrado na velocidade e instantaneidade do conteúdo, o que podemos esperar do glamour que há no jornalismo? Como é ir atrás da verdade e de matérias instigantes, se o consumo disso está mudando.

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O comediante britânico, John Oliver, resolveu satirizar a forma como o jornalismo atual tem se comportado nessa onda cada vez menos informativa e mais voltada para o trivial e diversão. Com um trailer para um possível o Spotlight do amanhã, vemos como há uma descredibilidade com o futuro do trabalho no ramo da informação, desde reuniões de pauta que não levam ao conteúdo até a necessidade de estar mais presente no universo digital.

A sátira começa aos 15:27.

Essa versão criada para ironizar o futuro, representa uma tendência cada vez mais comum entre o que conhecemos por jornal. Nos resta torcer para que isso não se concretize entre todos os veículos.

Com o pé na estrada e a cabeça na lua.