#éoquetemprahj por Mariana Carvalho

Rolou semana passada, na Bienal do Ibirapuera, a palestra com o artista britânico de arte contemporânea Jeff Koons. Admirador de Salvador Dalí, Koons falou sobre cada uma de suas obras e respondeu a várias perguntas de internautas e jornalistas da Folha de São Paulo.

Na sabatina realizada após a palestra, Koons falou sobre as inúmeras críticas que surgiram do seu trabalho. Algumas das peças que Koons comentou foram as acima mostradas.

Koons foi muito criticado sobre muitas de suas obras, como a série Made in Heaven. Koons se defendeu dizendo que a arte é uma verdade transcedental, que suas obras mostram o corpo e suas experiências, não tendo uma intenção de ser pornografia “escrachada”, mas mostrar que o corpo responde a estímulos; não devemos ter vergonha, afinal, as cenas é como procriamos, como passamos nossos genes “para frente”. Koons falou, ainda, sobre a ironia que muitos (também críticos da arte) vêem sua obra. Koons falou que sua visão de ironia é “olhar de vários pontos”, e não uma ironia negativa.

Koons respondeu a indagações sobre seu ateliê, uma vez que ele “não põe a mão em sua obra”, o que pode ser considerado como nem um pouco artístico. Jeff falou que participa de todo o processo de produção, que tem como objetivo afetar o mundo!

Algo que me chamou atenção em sua fala: “A arte está sempre em quem vê, e não no objeto”. O repertório, as experiências de vida e como cada um enxerga a obra (seja ela de quem for) é o que faz a diferença.

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