Quando se pensa em fotografias da natureza selvagem, não há grupo ou publicação que salte à mente que não seja a National Geographic. Quem é fotógrafo e gosta de viajar que atire a primeira pedra se nunca sonhou em trabalhar para a NG.

Mas nem tudo são flores. Aliás, bem pelo contrário. A Photo Society, que reúne vários fotógrafos da revista, bem como aspirantes e freelancers renomados. Além de informações de contato, portfólios e algumas dicas, o site conta com uma sessão um tanto interessante: a Reality Check.

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Sim, cada um desses números é a quantidade de vezes que algum fotógrafo da revista passou pelo aperto citado. A lista de coisas horríveis é extensa e envolve males da mais diversa natureza: vermes, parasitas, insetos, crocodilos, um elefante, escorregões em rincões de gelo e até prisões e facadas.

Algumas dessas situações viram depoimentos e ensaios bastante interessantes, como quando o fotógrafo Brian Skerry avistou um raro galha-branca-oceânica, um dos tubarões mais perigosos do mundo, e pulou na água sem nenhuma proteção para documentá-lo.

Há também relatos clássicos, como o da lenda Thomas J Abercrombie (primeiro não-muçulmano a ser permitido tirar fotos da Caaba, pedra sagrada em Meca) em que ele afirma viajar pelo Oriente Médio e Saara sempre com algumas armas em seu jipe que serviriam de moeda de troca e pedágio.

Só podemos nos sentir felizes e agradecidos por pessoas corajosas e talentosas executem esse trabalho e tragam até nós imagens tão fantásticas de eventos que, de outra forma, talvez nem teríamos conhecimento.

Minha barba. Minha vida.