Interativos, dinâmicos e surpreendentes os livros pop-up são o sonho de qualquer criança (bom, pelo menos eram o meu). Eles contam as histórias na forma de ilustrações em dobraduras de papel que saltavam dos livros que dão movimento e vida à imaginação.

Mas o que poucos sabem é que esse tipo de livro também encanta muita gente grande por aí.

Seja pelo seu design sofisticado ou mesmo pela complexidade de seus mecanismos, os livros pop-up chamam a atenção de pessoas do mundo todo.

Uma delas é Ellen Rubin.

Também conhecida como “A senhora dos Pop-ups”  (The Popuplady), sua formação original é como assistente médica em Yale. Entretanto ela diz ter encontrado em seu hobby um interesse muito mais caloroso do que os hospitais.

Rubin não só coleciona livros pop-up, como também os restaura, o que acredita ser uma forma de devolver vida a estes exemplares. Mas mesmo a engenharia de papel não sendo uma cirurgia no cérebro, ela requer altos níveis de habilidade artística e técnica. Mas o que irrita Rubin é que, até recentemente, os engenheiros de papel não eram creditados nos livros que animaram, e ela foi uma das responsáveis por mudar isso:

“Engenheiros de papel são os artistas que pegam as ilustrações e fazem com que elas se movam. Eles são fantoches, mas entregam as cordas para nós, o leitor.”

Seu acervo conta com nada menos que 9 mil livros nas mais variadas línguas e lugares do mundo. E seu exemplar mais antigo é datado em 1547.

Por incrível que pareça nem todos são para crianças, um dos livros por exemplo, de 1933, tenta a partir de ilustrações pop-up ensinar mulheres a serem melhores parceiras sexuais.

Confira o vídeo:

Pareço descolado, mas vou dormir depois da novela.