Os alertas já estavam aí para todos; Isaac Asimov já alertava para os perigos da evolução da Inteligência Artificial, principalmente no que tange à própria segurança humana: o computador pôde perceber o que todos nós nos recusamos a enxergar, que o maior perigo para a espécie humana é, justamente, ela mesma.

Outros grandes nomes da ciência também apresentam seus receios acerca dos avanços em tecnologia, como é o caso de Stephen Hawking, que acredita que uma IA rapidamente ultrapassaria a inteligência humana, ao aprender a se melhorar e multiplicar indefinidamente.

Um cenário ao estilo da trilogia de Matrix ou da série Exterminador do Futuro, com homens lutando bravamente porém quase inutilmente contra as máquinas, seria um possível resultado.

A verdade no entanto, pode ser um pouco frustrante para os ávidos pelo combate. O novo produto da Amazon, Echo, é o equivalente ao Siri para a casa toda. De qualquer cômodo é possível acessar suas funcionalidades apenas com comandos de voz.

Tocar músicas, fazer pesquisas, usar de despertador e até mesmo soletrar são algumas das tarefas que podem ser realizadas ao simples comando vocal.

Ao assistir o vídeo, que apesar de parecer um avanço inimaginável ou até inacessível custará meros 199 dólares nos EUA, todas as esperanças de uma humanidade forte, organizada e unida contra as máquinas vai para o ralo.

Fica o sentimento de que o domínio será mais sutil e mais rápido, de natureza intelectual. Deixaremos cada vez mais de pensar por nós mesmos e delegaremos essa árdua tarefa mental para os coleguinhas de chips e circuitos.

Quando menos percebermos, só seremos capazes de sobreviver com a expertise dos computadores ao nosso lado.

Ou será que isso já não é o que acontece?

Minha barba. Minha vida.