Segundo dia da E3 começou com a mesma energia do dia anterior. Hoje fiz uma mega visita na área da Nintendo para conferir as novidades. A Nintendo segue forte explorando as franquias de personagens tradicionais em novos títulos. O destaque – com direito a um ultra telão – foi de Super Smash Bros para WiiU.

O game está mais bonito e ligeiramente mais caótico que os anteriores. Joguei um pouco e achei o gameplay divertido. Este título corrobora com a ideia de fazer dos consoles Nintendo uma experiência mais social. Assista o vídeo que gravei.

O curioso Mario Maker também estava testando as capacidades de level designers da galera:

Ainda no stand da Nintendo conferi um ensaio do que será um game de miniaturas (como Skylanders e Infinity) com os personagens mais emblemáticos da marca. Em um pequeno mostrador há o Mario, a Samus e outras figuras conhecidas em protótipo. A empresa foca o posicionamento no fã “nintendista” e no jogador casual ampliando esta estratégia para todas as suas plataformas.

Junto com o Rodrigo Tafner explorei mais um pouco a área de acessórios e ganhamos free joysticks bluetooth para mobile. Eu particularmente não vejo muito sentido em trazer um controle para um tablet ou smartphone, acho que o ponto é resolver tudo na tela, mas está valendo, é um brinde bem legal.

Consegui entrar na área de mídia da Sony e acabei jogando algumas boas coisas sem pegar fila como The Order 1886. O jogo tem tudo para ser um game do ano. Em um primeiro momento rola uma simbiose perfeita entre gameplay e roteiro, não dá vontade de parar.

Aproveitei a tarde do segundo dia para jogar tudo de independente que está como novidade na PSnet. Um dos stands mais legais da Sony, sem dúvida, é o do jogo Destiny. Todo mundo que entra para jogar ganha uma pulseira de borracha (bem legal, por sinal) com chip de RFiD com seus dados. Depois de experimentar o game todo mundo sai com um código na pulseira para ganhar conteúdo exclusivo.

Visitamos também a área de College Game Competition, na qual quatro universidades (Denver, Utah, Texas, Boston) mostram games produzidos para PC. Há uma votação para escolha do melhor que leva recursos para uma produção mais acurada. Apesar de ser uma área pequena, fica no meio de um monte de stands importantes da feira. E é bem legal ver um evento desse porte pensar no lado de desenvolvimento universitário. Conversamos com os alunos envolvidos para entender um pouco melhor o processo criativo deles. Os jogos são bastante casuais, porém bem divertidos.

A parte old school está belíssima na feira. Além de uma imensa coleção de videogames antigos (Atari e pré-Atari) há os documentos de programação originais de games como Pac Man e Tank. Verdadeiras relíquias, tesouros lúdicos.

A última visita do dia foi na área de novos negócios, financiamentos coletivos e equipamentos de hardware para games. Muito legal ver a indústria dentro da indústria de games. Há espaço para servidores, gerenciamento de clouds para games e equipamentos experimentais para jogos.

Se valeu? Muito. A E3 é uma experiência singular. Estar no coração do evento e todas as perspectivas de lançamento faz a diferença para quem pesquisa e quer entender mais do mercado. Voltamos cheios de bons conteúdos, de bons exemplos e de vontade de dividir tudo o que aprendemos aqui.

GO GAMERS!

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