Em tão poucas linhas e algumas ações um tanto simples, o criador do fenômeno Minecraft Markus Persson, ou  Notch como é mais conhecido, apresenta todo um questionamento da vida e da condição humana.

O game Drowning (“se afogando” em inglês) apresenta, de forma simples, todo um ciclo da existência humana. Sim, da existência, pois antes de nascer, você precisa existir.

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Primeiro não há nada. Então você não existe. Você consegue um corpo. Você nasce. Assim começa a saga de um alegórico humano, que curiosamente representa um pouco do que todos nós experimentamos em nossa vida.

Para se avançar na adolescência, é preciso sofrer com algumas dores de cotovelo ou para progredir na vida adulta, algumas frustrações são essenciais.

É incrível como um jogo tão simples tem uma mecânica que se apoia em pensamentos de alguns grandes filósofos pessimistas como Nietzsche e Schopenhauer, com conceitos como o eterno retorno ou a aflição e infelicidade que pauta nossa existência.

Experimente tomar alguns minutos da sua vida para jogar até o fim, é uma experiência bastante interessante. Mas fica o alerta: a perspectiva não é muito animadora.

Minha barba. Minha vida.