Com a missão inicial de “organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível e útil”, o Google se tornou uma das maiores fontes de pesquisas do mundo, sendo considerado pelo Alexa, serviço que mede a quantidade de acessos a websites, como o mais acessado do mundo.
É claro que, com tanta informação disponível, as pessoas procuram tanto coisas sérias quanto coisas mais banais. O maior problema é que, muitas vezes, não sabem filtrar o lêem e acabam caindo numa cilada.
Quem nunca sentiu aquela dorzinha estranha e resolveu consultar o Google, por exemplo? Na maioria dos casos, você descobre que está com câncer terminal e só tem seis semanas de vida.
Segundo Gezondheid On Wetenschap, site de saúde da Bélgica, cerca de 75% da população do país costuma se consultar com o “Dr. Google”. Mas os resultados nem sempre estão corretos, levando os hipocondríacos à loucura.
Gezondheid On Wetenschap lançou a campanha “Don’t Google It”, para conscientizar a população belga dos malefícios de se confiar numa avaliação sem o menor embasamento médico.
A campanha, feita pela DDB Brussels, conta ainda com uma arma dentro do próprio Google: as famosas Ad Words.
Ao procurar por palavras-chave relacionadas a sintomas e ser direcionado aos resultados, você encontra um anúncio em forma de link que leva ao site da campanha.
Por outro lado, o Google tem buscado formas de ajudar da melhor maneira as pessoas que buscam por sintomas no site.
Utilizando o Helpouts, serviço que auxilia o usuário a aprender coisas como fazer sushi ou se vestir melhor, por meio de videochamadas com especialistas, o Google adicionou uma nova função a seu sistema.
Há cerca de um mês, existe a possibilidade de entrar em contato com um médico. Ao buscar por sintomas no site, o usuário recebe a mensagem “Fale com um médico agora”. Atualmente o serviço só está disponível nos EUA em fase de teste.
De fato, o novo recurso parece ser uma opção melhor do que uma simples busca por sites sem o menor auxílio médico. Mas não há nada que substitua uma consulta com um especialista pois ele obtém conhecimento e meios para fazer uma análise mais precisa.
Se muitas vezes o próprio especialista tem dificuldades em fazer um diagnóstico preciso, imagine os sabichões da internet.
