Christian Michelassi, 14 de Abril as 18hrs.

diy

Há algum tempo vem se verificando uma tendência: DIY. Esse tema já foi abordado nesse post anteriormente,

mas merece ser mais aprofundado. Do it yourself, faça você mesmo ou ainda bricolagem, que é o termo em português, é uma nova maneira de consumir. Ao invés de comprar, você poderá fazer.


A ordem até agora era ir a loja com o intuito da compra, escolher, pagar e levar para casa. A tendência DIY sugere que o proprio usuário confeccione coisas utilizando objetos novos ou velhos. Mas disso surgem três perguntas:

O quê: Lembra quando você fazia seus aviõezinhos de papel? Era DIY. E os barquinhos? DIY também. Os adeptos do DIY costumam fazer de tudo. De tudo mesmo! Em moda crochê, tricot, customização de abadás reuso de roupas de brechó são considerados DIY. Pintar uma parede da casa, fazer um brinquedo para seu filho, uma embalagem para um presente ou até mesmo customizar sua bicicleta.


diy

 

Como? Você pode dizer: ”Eu não tenho habilidades manuais; não sei por onde começar; Faz muito tempo que não faço trabalhos manuais”. Sites especializados como o instructables, DIY network e o brasileiro Faz Fácil trazem o passo-a-passo de vários projetos DIY de modo simples e compreensível para artesãos de todos os níveis de habilidade. E melhor: o conteúdo desses sites é feito pelos próprios usuários. No maior conceito web 2.0 os projetos são ensinados e aprendidos pelos leitores.

Por quê: Crise financeira, corte de gastos, mão de obra cara, Slow Movement contribuem para que haja a necessidade de fazer algo com as próprias mãos. Projetos manuais podem ser considerados até como terapia! DIY também está inserido no conceito de fazer o que quiser, no tempo que quiser sem limitação de tempo ou espaço.

Mas o DIY não tem força somente na internet. A Leroy Merlin, loja francesa do ramo de construção, tem em sua revista uma coluna só com dicas de faça você mesmo, sem contar que o próprio conceito de o próprio usuário comprar os materiais e ferramentas já é DIY.

DIY é a volta da ordem de fabricação que existia antes mesmo da Revolução Industrial, na qual a tecnologia proporcionou a produção homogênea e em massa. A produção passa a ser customizada e traz o que a sociedade vem procurando: Exclusividade. Cada um tem objetos feitos por si com baixo custo e que, apesar do esforço, o resultado compensa.

Christian Michelassi 14 de abril às 18:00h