Netflix, Hulu, HBO, Apple Store, Steam, Spotify. Conteúdo chega até nós de uma maneira tão fácil que pouco valorizamos a incrível diversidade de filmes, séries, jogos e aplicativos que cercam o nosso dia a dia. Em alguns países, essa onda de informação ainda ocorre de maneira muito precária.

Mesmo com a abertura feita por Obama e a incógnita ação do governo Trump sobre a ilha, Cuba ainda é um país muito fechado, com informação chegando de forma escassa e restrita a grande parte da população. Mesmo com a censura do governo estadista, a sede por diferentes produções culturais e produtos digitais estrangeiros é muito grande por parte da população. Como em todo mercado com leis muito rígidas, o que não pode acontecer legalmente acontece no mercado negro, e muito bem estruturado, diga-se de passagem.

Cuba tem um sistema de tráfico de filmes, séries, aplicativos, jogos e notícias muito interessante. O mercado negro de informação em Cuba apresenta diversos especialistas que conseguem importar o que existe de mais interessante no mundo. Toda semana, cada responsável por uma “categoria” entrega os arquivos em um lugar onde o conteúdo traficado é compilado dentro de um chip de 1 Tera, chamado de El Paquete Semanal.

Mesmo sem internet dentro da ilha, “El Paquete Semanal” é passado de mão em mão e copiado em outros drivers, montando um verdadeiro Netflix pirata, onde cada cópia tem um custo.

O canal “Vox” foi até a ilha para compreender um pouco mais sobre o tráfico de cultura.

O controle excessivo do Estado evita a criação de mercados estruturados e coloca jovens com uma visão empreendedora fantástica como Dany Paquete na ilegalidade.

O menino alto apaixonado por desenho, música, comida e viagens. Canal Off, eu te amo.