Sinapse por Danilo Scarcella Mangini, 14/06/2010

Ano de Copa do Mundo, tempo de festa. O mundo inteiro se agita por causa do evento maior do futebol mundial. Este ano, mais uma vez, 32 seleções entrarão em campo para disputar o título mais cobiçado por todos, e milhares de pessoas acompanharão os quase dois meses de jogos. Mas será que tudo isso se resume ao futebol?

A resposta é simples: não. Sua importância vai muito além do evento esportivo em si, do fair play, da torcida. A Copa do Mundo movimenta bilhões ao redor do mundo. No Brasil, especificamente, nota-se claramente a relação do evento com o desempenho de vendas de alguns produtos específicos, como por exemplo o álbum de figurinhas, livros e televisores, entre outros.

O brasileiro é fanático por futebol e completamente apaixonado por sua seleção. Em ano de Copa parece que todos fazem o possível para representar sua pátria amada e para poder acompanhar os jogos da melhor maneira possível, providos de muitos acessórios e dos melhores equipamentos.

Outro fato interessante é que este aquecimento não depende do desempenho da seleção na Copa. De acordo com Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Produtos Eletro Eletrônicos, o número de vendas não será afetado em caso de eliminação precoce, pois as vendas ocorrem no período pré copa, ou no início da primeira fase.

O verde e o amarelo tornam-se as cores do povo, presentes no cotidiano durante esse período. Segundo Alexandre Navarro, diretor da União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências, é esperado um crescimento de 20% nas vendas em relação ao ano de 2009.

Outro setor que espera aumento de vendas é o de equipamentos e materiais esportivos. Rene Djkeim, diretor da Associação Brasileira dos Lojistas de equipamentos e Materiais esportivos, prevê crescimento de 14%.

É interessante (e importante) salientar que este boom nas vendas não afeta somente o desempenho nos meses da Copa, mas o desempenho do ano inteiro. De acordo com Cláudio Felisoni de Angelo, presidente do Conselho do Programa de Administração do Varejo e da Fundação Instituto de Admnistração, na última Copa o crescimento foi de 2% maior em relação ao ano anterior.

Com todo esse clima de otimismo, só vale torcer para a seleção e esperar para ver o que acontece. De qualquer maneira, bola pra frente, cabeça erguida, e os outros que fiquem atentos, porque com o Brasil não se brinca, muito menos em ano de Copa!

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