Coca Cola é uma das marcas que mais investe em propaganda no planeta e quase tudo que faz é instantaneamente replicado na internet e visto por quase todo mundo. É bem possível que o custo de suas campanhas seja quase pormenorizado quando comparado ao ganho com mídia espontânea.

É fácil perceber isso: em quase todos os sites de notícias e novidades sobre propaganda, há pelo menos 2 ou 3 ações da marca pelo globo toda semana. De suas ações que parecem mais “inovadoras” e que costumam viajar mais longe na web, estão suas ações no ponto de venda, seja na forma como o produto é vendido seja na modificação de suas vending machines.

Essas ações costumam, inclusive, se dar muito bem em festivais de propaganda. Share a Coke with, da Ogilvy Sydney e a Friendship Machine, da Ogilvy Buenos Aires, são um ótimo exemplo disso. A ideia é estimular a interação com outras pessoas, consumir o produto em companhia.

Mas até quando a fórmula, que já foi de sucesso tempo atrás, será eficaz? A nova ação no estilo, Friendly Twist, parece mais uma reciclagem da radical Friendship Machine, dessa vez com a premissa de “unir calouros no primeiro dia de faculdade”.

A ação radical que foi a vending machine gigante não deixava dúvidas: só era possível consumir com a ajuda de um amigo ou de uma cadeira, não havia um jeito “fácil” de sabotar o sistema. Em Friendly Twist, a primeira pergunta que vem à mente é “Oras, por que não pego duas então e abro sozinho?”. A segunda é: “Já não vi algo parecido?”. Apesar da roupagem diferente, tudo continua igual.

Já não é hora de novos ares, Coca?

 

Minha barba. Minha vida.