Há anos os aficcionados por RPGs que sejam menos verbais e “para assistir” têm tido dificuldades em encontrar games que atendam suas necessidades.

A  busca incessante por gráficos mais exuberantes parece produzir personagens e ambientes mais bonitos, mas menos cativantes e muito menos memoráveis do que o de clássicos como Zelda 64, Chrono Trigger ou os primeiros títulos de Final Fantasy.

Hoje, parece que os games que mais prezam por esses gráficos simples e marcantes são aqueles considerados Indie Games, que talvez tenham menos de “indie” desde o lançamento do documentário Indie Games, que colocou a categoria nos holofotes e interesses de todos (algo não muito comum para games “independentes”).

Um ótimo exemplo disso é o game que está para ser lançado Child of Light, desenvolvido por um pequeno grupo dentro da gigante francesa Ubisoft, conhecida por seus games mainstream de altíssimos orçamentos e lucros como os das séries Far Cry e Assassin’s Creed.

A arte lembra ilustrações infantis e até mesmo alguns livros de fábulas, por vezes lembrando clássicos indie como Braid, com sua estética de pintura e até mesmo Limbo, com seu altíssimo contraste e atmosfera sombria.

O gameplay lembra bastante outro RPG clássico do Playstation, Legend of Mana, que mesclava também a jogabilidade 2d estilo plataforma com combates baseados em turno, tradicionais do gênero.

 

Minha barba. Minha vida.