Sinapse por B.Young

Estava eu fuçando por ai pelos sites de moda e blogs, quando parei para refletir uma coisa, Por que será que só existe mulher magrela sem sal posando como modelo para as campanhas de moda? Cadê as mulheres ditas “normais”, aquelas com as quais convivemos todos os dias? A moda não é para vender para todos os públicos? Eu tenho que me adequar para eu vestir a peça? Interessante como o ser humano complica a vida, né? Mas eu tenho boas notícias, a era da  “magra até os ossos” vai acabar, e para isto, um conceito diferente do atual vem agitando o mundo da moda: A moda “Curvy ”. Whhhaaattt? Calma, caro leitor, eu vou explicar o que é esse novo movimento que tem mexido muito com o mundo da moda.Tem gente que se mata para fazer dietas milagrosas como daquelas que são anunciadas em todo e qualquer tipo de revista voltada para o público feminino tipo boa forma, dieta já até na tititi e TV mais você encontra esse assunto. Será que toda mulher quer se adequar de acordar com o padrão universal de beleza?(Concordemos, tudo é photoshop). Mas existe um grupo de pessoas que ignoram os ponteiros da balança, assume os quilinhos a mais de forma bem tranqüila. Porém o problema é que muitas mulheres estão viciadas nessa de ser magra, magra, magra em todos sentidos, que virou uma obsessão, e como todos sabem isso gera um  monte de problemas como anorexia e monte de distúrbios alimentares. Para mudar essa cena e incentivar as pessoas a valorizarem como elas são, algumas coisas estão mudando, e uma delas é a portada da capa da revista Elle francesa, que tem como modelo a Tyra Lynn, modelo “plus-size”.

E de acordo com as fotos, você não irá ver modelos magras de doer, aí que vem um conceito novo, a moda “ curvy , ou seja, ter uns quilinhos a mais mantendo as curvas femininas. Elas são chamadas de BIG BEAUTIFUL WOMAN.

Outra empresa que aposta nesse conceito é a  Lane Bryant, que possui como público-alvo, as mulheres “curvy”, e dá aquele toque fashion para as mulheres desse setor, porque concordemos, neste mundo obsessivo pela magreza, é muito difícil encontrar roupas bonitas e legais para as nossas gordinhas.

(Obs: A campanha de lingeries estrelando a modelo Ashley Graham não foi ao ar nos canais abc e Fox, pois eles alegam que a peça mostra muita “pele”; enquanto a campanha da Victoria’s Secret que supostamente não mostra muita “pele” vai ao ar na televisão americana. É impressão minha ou eles não querem mostrar modelos plus-size, porque acham feio ter modelos mais gordinhas dentro dessas campanhas…)

Outro a adotar esse novo conceito foi o fashion designer Mark Fast no London fashion week que em sua coleção outono-inverno 2010-2011usou modelos com corpos não magros ao extremo, mulheres comuns que representam a sociedade.

Vai virar tendência ser uma mulher “curvy” e daqui a alguns anos isso se tornará uma coisa tão normal. Mas claro, tudo mantendo uma alimentação saudável, sem exageros. Não vai pensando que pode atacar os famosos junk-foods e largar a vida saudável, a proposta é fugir do padrão: Magra ao extremo.

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