Conforme percorremos nossos olhos por cima de um atlas, mapa, tabuleiro do jogo WAR, ou qualquer outra representação do planeta, podemos notar que o mundo é um lugar muito complexo, não é? Diversos países, etnias, religiões e costumes, cada qual com suas respectivas características e história.

O Afeganistão sempre foi visto como o berço do terrorismo, depois dos ataques de 11 de setembro de 2001. Mas, a realidade vivenciada lá, vai além desse estereótipo. O país vive um período muito conturbado, marcado pelo conservadorismo, constantes guerras, extremismo religioso e atentados à liberdade das mulheres. Então, partindo destas mazelas, Shamsia Hassani e Malina Suliman, as primeiras grafiteiras do país, buscam, com a ajuda da arte, uma forma de simbolizar as vozes oprimidas pelo regime.

Seus grafites exploram um sentimento oprimido, com imagens irônicas, caricatas e críticas, que não só anseiam em reconstituir a paisagem destruída pela guerra, mas também em mostrar ao mundo que o Afeganistão é muito mais do que conhecemos, ou seja, muito mais do que mais um estereótipo.

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Antes, era apenas mais um garotinho, do interior de SP, com uma cabeça desproporcional ao corpo. Agora, um estudante de Publicidade e Propaganda da ESPM.