Exemplos em que arte e tecnologia se encontram são cada vez mais comuns (aqui e aqui alguns posts sobre o assunto). A convergência mais comum se dá por meio de instalações, interativas ou não, em que o artista e o público nem precisam de qualquer contato pessoal.

Mas a dupla de artistas/designers/engenheiros Adrien M/ Claire B acharam que só suas instalações não abarcavam toda a possibilidade de experiências que podiam proporcionar. Começaram então a mesclar suas obras com dançarinos e atores, criando um espetáculo ao mesmo tempo pessoal e tecnológico de beleza ímpar.

O projeto HAKANAI consiste em uma performance de dança dentro de um cubo de vidro com projeções em todas as superfícies. Com sensores de movimento, as animações interagem com os movimentos da performer. Assim, nenhuma apresentação é exatamente igual à outra.

A atmosfera onírica em que movimentos precisos casam com objetos e luzes se movendo é uma experiência única.

O casal já trabalhou antes com performances aliadas a tecnologias de projeção e captação de movimento, com mais de um performer ao mesmo tempo, inclusive.

A ideia é bem interessante e eventos no Brasil sobre o tema ainda são poucos, mas não por isso menos interessantes. Um excelente exemplo é a FILE, Feira Internacional de Linguagem Eletrônica, que ainda não tem data definida para este ano, mas ocorre por volta de Junho a Agosto.

Minha barba. Minha vida.