Para muita gente, videogames e arte não tem quase nada a ver. Talvez alguns ainda citem os mesmos jogos de sempre como sendo “Arte”: Journey, Shadow of The Colossus e até Ocarina of Time.

Ok, além de jogos incríveis, alguns que subverteram completamente os paradigmas de games anteriores, se são arte ou não depende de cada um. Mas não estamos falando de games.

Estamos falando dos consoles mesmo. O cubinho ou retângulo que você liga na tomada e pluga na tv.

Hoje em dia, quando se fala de artes digitais já é impossível não citar o Kinect, interface de captura de movimentos da Microsoft para o Xbox 360, lançado em 2010 como resposta ao sucesso da tecnologia inovadora do Nintendo Wii.

Sua capacidade de identificar massas tridimensional, bem como distâncias e movimentos, e responder com grande velocidade o tornou uma das mais poderosas ferramentas de interação entre o homem e o ambiente digital, em especial projeções.

Não é raro agora encontrarmos pessoas que fazem todo o tipo de “gambiarra” com o aparelho para usá-lo de maneiras diferentes.

Esse mês a dupla de designers e programadores Schnellebuntebilder e Kling Klang Klong divulgaram seu novo trabalho, em que utilizam duas câmeras com Kinect para gerar movimentos, cores e sons bastante inusitados.

O resultado assusta pois parece ter vindo de outro mundo ou até mesmo ter dado uma quantidade fora de sério de trabalho. Com certeza esse trabalho foi bastante facilitado pelo uso do Kinect.

Outra obra de arte que fez sucesso na internet há algum tempo foi a instalação interativa Breaking Surface, fruto da parceria entre o Scandinavian Design Group, Abida, Intek e Ctrl+N.

A descrição do projeto é “um oceano de acrílico que se abre para o espectador”.

É bastante comum também a utilização em projeções, principalmente naquelas que filmam também o usuário e o colocam dentro de alguma cena determinada.

Um pouco o que a tela azul faria, mas permitindo interação real com os objetos virtuais. Um exemplo divertido é o Weather Worlds, do estúdio design I/O. Um óbvio sucesso com as crianças (e também com seus pais, pelo jeito).

 

Minha barba. Minha vida.