Alguns anos atrás parecia impossível idealizarmos uma marca com potencial para ser mais valiosa que a Coca-Cola. Durante 13 anos consecutivos, a empresa de bebidas permaneceu no topo do ranking anual Best Global Brands e parecia que jamais sairia dessa posição. Se alguém um dia imaginou ter uma marca mais valiosa que a empresa que inventou o Papai Noel, teria que ser, além de louco, um gênio visionário. Então, passou a ser questão de tempo para a Apple destronar a Coca-Cola, depois da criação de vários produtos inovadores.

A empresa da maçã mordida foi avaliada em US$98,3 bilhões pelo ranking da Interbrands, que utilizou três critérios para estabelecer o ranking constituído por 100 empresas: desempenho financeiro, influência na escolha do consumidor e poder de comandar preços premium ou gerar lealdade. A 2ª posição é ocupada pelo Google (US$93,3 bilhões), seguido pela Coca-cola (US$79,2 bilhões) , IBM (US$78,8 bilhões) e Microsoft (US$59,5 bilhões). Para a infelicidade dos nacionalistas brasileiros, nenhuma marca do país aparece nesse ranking.

É interessante observar que o “TOP 5” é constituído por três empresas relacionadas a tecnologia, isso significa uma coisa muito importante, não é? Não! Óbvio que não. Pelo menos nada diferente, pois todos nós sabemos que o mundo, há um tempo, está muito mais voltado para tecnologia do que para qualquer outra coisa, com toda aquela cansativa, mas importante, história de globalização e tudo mais. Ou seja, esse “TOP 5” reflete nada mais nada menos do que uma realidade que já conhecemos e que já esperávamos: marcas de empresas de tecnologia, como a Apple, sendo as mais valiosas do mundo, deixando empresas como a Coca-Cola para trás.

 

 

 

 

Antes, era apenas mais um garotinho, do interior de SP, com uma cabeça desproporcional ao corpo. Agora, um estudante de Publicidade e Propaganda da ESPM.