Quando a Apple lançou em 1984 o revolucionário macintosh, com seu visual cool e um sistema operacional invejável para a época, fez com que os computadores da concorrência parecessem máquinas obsoletas.  Um ano depois, a Microsoft lança o sistema opracional que viria a se tornar o maior concorrente de seu precioso Mac: o Microsoft Windows. 

A maioria das pessoas já conhece essa velha história dos eternos rivais Microsoft x Apple. Mas o que isso tem a ver com o título do post? Ora bolas… Tudo.

Tudo começou  quando o co-fundador da Google, Larry Page, se encontrou com Andy Rubin, Conhecido pelo Silicon Valley (Vale do Silício) – como um brilhante “gadget-man” (no bom português: homem-bugigangas). Rubin estava prestes a lançar um smartphone que tinha inventado, batizado de Sidekick e tinha escolhido o google – que na época era um mero estreante na web – como o buscador padrão do sistema operacional de seu Sidekick. No dia da reunião, Rubin começou seu discurso dizendo que havia aproximadamente 700 milhões de celulares vendidos por ano, comparado com o pífio número de 200 milhões de PCs por ano.

 Rubin apresentou então a sua grande idéia: o Android. Um sistema operacional móvel e gratuito de código aberto que suportaria programas desenvolvidos por qualquer pessoa.

O android teria o espírito do Linux e o alcance e abrangência do Windows. Seria o futuro da internet móvel Wi-fiA intenção de Rubin era atingir um público maior com o patrocínio da Google em seu sistema operacional.

Ao ouvir a idéia de Rubin, Page não teve dúvidas, ao invés de aceitar a proposta de Rubin, replicou com uma nova: comprar o sistema Android e todos os seus direitos pela bagatela de nada mais nada menos do que U$ 50 milhões.

Andy Rubin, o homem das idéias

Andy Rubin, o homem das idéias

 

 Depois que a Google comprou o Android em 2005, surgiram milhares de especulações sobre o que o gigante das buscas estava planejando. Supôs-se que, como a Apple estava desenvolvendo um novo telefone, a Google estava fazendo o mesmo. Assim, logo que o iPhone foi lançado, surgiram rumores de que um gPhone também estava prestes a sair do forno.

 

   Mas quando a Google finalmente quebrou seu silêncio, a concorrência suspirou aliviada. Não havia nem sinal de um gPhone. O que havia era uma simples conferência de imprensa. Trinta e quatro empresas, todas juntas para construir uma interface wireless móvel para telefones celulares, auto-intitulada de Open Handset Alliance.

Apesar da descrença dos competidores, a Google mostrou uma semana depois o real potencial do Android. Ela disponibilizou em seu website um kit gratuito de desenvolvimento de software para o sistema operacional e anunciou o Developers Challenge, um desafio no qual um prêmio de U$ 10 milhões seria distribuído entre os criadores das melhores aplicações desenvolvidas para o novo sistema.

A concorrência logo entendeu que Larry Page e seus associados tinham algo radicalmente diferente em mente. Perto do Android, o iPhone era praticamente insustentável, com conteúdo e estruturas imutáveis. 

A idéia da Google não era a de produzir um gPhone, mas sim milhares deles em todo e qualquer tipo de celular.

 

                          

O sistema Android já vem com programas pré-instalados como o Android Scan, um leitor de código de barras para comparação de preços pela web

 

 

Commandro: sistema GPS no qual pode-se encontrar qualquer usuário que o esteja usando.

 

 

 Está com fome?  O Cooking Capsules acha a receita na web, mostra o vídeo de preparo e busca via GPS os ingredientes mais próximos de você .
 

 

 

 

  Há três anos a Google vem prometendo o Android e planeja o lançamento no final deste ano. Ficamos então na expectativa de ver um dos lançamentos mais esperados dos últimos três anos no ramo da telefonia móvel, e, tudo indica que, se lançado, o Android chegará para ficar, ampliando de forma incontável as utilidades de um telefone celular e, mudando totalmente a nossa perspectiva de internet wi-fi.

Fonte: Wired Ed. Jul. 2008