A cultura do video game e as retóricas de consumo que permeiam essa pujante indústria geraram uma pluralidade de públicos consumidores. A maturidade que este mercado atingiu nas últimas duas décadas, entre outros aspectos, criou diferentes práticas e usos divergentes para os games e, hoje, além dos jogadores casuais e hardcore players temos um inúmero contingente de indivíduos que consomem jogos de maneiras bastante variadas e específicas.

Só para citar alguns exemplos, temos os espectadores de games que dedicam seu tempo para assistir horas e horas de gameplay de jogos em sites como o YouTube como se fosse um filme de cinema; há também os speed runners que colocam a prova suas habilidades visando terminar um jogo (ou uma fase de um jogo) no menor tempo possível. Uma outra figura que encontramos nesse complexo ecossistema são os e-sport players, jogadores que participam ativamente e profissionalmente de campeonatos dos mais variados estilos de games, sendo que muitos vivem de premiações que este tipo de prática adota como recompensa.

As práticas dos jogadores são muitas e os processos cognitivos aí envolvidos são complexos e merecem uma atenção especial. Pensando nisso, o site THE PSYCHOLOGY OF VIDEO GAMES observa as intersecções entre psicologia e video games.

Com textos bem explicados e cheios de boas referências, o site mostra periodicamente alguns olhares interessantes para entendermos determinados comportamentos de jogadores e ideias para a construção de games.

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Vince Vader

Vicente Martin (@vincevader) é professor de criação digital e supervisor do departamento de criação da ESPM. Estuda, desenvolve e é apaixonado por games.

Os colunistas do Newronio são professores, alunos, profissionais do mercado ou qualquer um que tenha algo interessante para contar.