A Vox publicou um vídeo em seu canal explicando um pouco a história por trás das icônicas capas de álbum dos discos de vinil do jazz na década de 60.

Uma gravadora em particular se destaca: A Blue Note Records, que é uma gravadora de jazz americana e foi fundada em 1939. 

O logo da Blue Note trazia uma segurança de que o álbum era de qualidade. Eles eram conhecidos pela sua boa captação dos sons de instrumentos e pelas suas capas, que eram bem artísticas.

“Nos discos da Blue Note Records, você conseguia ouvir o ar entre os saxofones e as trompetes. O som e os detalhes da bateria eram muito fortes.”

Nos anos de 1950 e 60, o jazz estava se tornando uma febre nos Estados Unidos (e principalmente em Nova York). Haviam dezenas de lojas em todos os lugares, e o que chamava atenção dos consumidores em relação à marca no momento da compra não era o som – até porque eles não estavam escutando -, era a capa.

Os caras que estavam por trás da criação dessas capas eram Francis Wolff (responsável pela foto) e Reid Miles (design). A tipografia era em negrito, as fotos impactantes e o design gráfico é bastante simplista: um deles é apenas o nome do álbum com vários pontos de exclamação.

Os álbuns eram de músicos como Grant Green, Lee Morgan e Lonny Clark, artistas muito escutados até hoje. Eles contribuiram para que o jazz se eternizasse. Conhecer esse tipo de detalhe nos aproxima de uma realidade distante, e que muitos de nós apreciamos todos os dias.

 

 

"tô ótima, tô achando nada"