Goste ou não as prequels de Star Wars são um dos assuntos mais polêmicos quando se fala da franquia criada por George Lucas. Seja a atuação de Hayden Christensen, os midi-chlorians, a figura de Jar Jar Binks, o excesso de política e N coisas que acabam desagradando até os fãs mais fervorosos da saga. Porém, há alguns nuances que são bastante fundamentais para explicar uma das figuras mais importantes já criadas, Darth Vader.

Muitos podem dizer que ele era um adolescente emo que estava sofrendo por amor, porém se olharmos com detalhes para a construção do personagem, a própria filosofia e os ensinamentos Jedis, poderemos ver que há muito mais.

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Um dos grandes dilemas criados quanto ao Anakin se tornar um Jedi é sua idade, pois todos os membros do conselho mencionam que ele está velho demais. Isso ocorre, pois os pequenos padawans iniciam o treinamento muito cedo por motivos emocionais e não porque dominar a força é algo difícil ou que demanda tempo, mas porque demanda ingenuidade. A partir de uma certa idade nós criamos vínculos à família e começamos a desenvolver um lado emocional muito forte que dificilmente é quebrado, dessa forma os Jedis já encontravam discípulos que ainda não se apegaram aos seus pais para treinar uma figura pura.

Aqui que mora o grande problema na vida do jovem Anakin e o fato dele ser muito apegado à sua mãe e a sua amada, Padmé (é proibido entre os Jedis ter relacionamentos). Ao longo dos 3 filmes não vemos apenas uma pessoa sofrendo por amor, mas sim com receio de algo que os Jedis nunca foram ensinados a temer, a Morte.

O canal Wisecrack destrinchou toda a filosofia por trás do personagem e trouxe embasamento filosófico à cerca da própria relação do homem com a morte.

Confira abaixo.

O treinamento Jedi de Anakin foi se tornando cada vez mais difícil e impossível, assim como é complicado para todos nós encarar a morte de uma maneira simples e rápida. Ao final do dia, uma grande parte da humanidade tem um pouco de Sith dentro delas.

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Com o pé na estrada e a cabeça na lua.