Guardiões da Galáxia voltou dia 27 de abril desse ano, entre Logan e Mulher Maravilha, o segundo filme acompanhando Peter Quill, Gamora, Rocket, Drax e Groot, arrecadou mais de U$146 milhões em seu primeiro fim de semana de exibição.
Em um ano no qual sete filmes de super-heróis foram aos cinemas, é surpreendente que a sequência do filme com os heróis menos tradicionais da Marvel tenha feito tanto sucesso.
Ou será que existe um motivo para isso?
Guardiões da Galáxia é um exemplo de um blockbuster que sai dos formatos esperados para ele, se utilizando de personagens com os quais inevitavelmente simpatizamos, uma trilha sonora inesperada e marcante, sua própria estética e de sátira ao próprio gênero, algo que até então não tinha sido feito (vale notar que o primeiro filme foi lançado antes de Deadpool, que também criticou sem pudor os clichês desses filmes).
Mesmo Guardiões da Galáxia se passando no mesmo universo dos demais filmes da Marvel, a distância literal dos lugares em que os conflitos principais desses filmes se passam, deu liberdade para o diretor, James Gunn, criar seus próprios mundos e sua própria estética. Diferente dos filmes do Capitão América e Homem de Ferro, por exemplo, os filmes de Gunn possuem paleta de cores e efeitos especiais vibrantes, remetendo aos anos 80, tema frequente neles.
Seguindo a tendência nostálgica que a estética trás, a trilha sonora consiste de uma coletânea de músicas dos anos 60 e 70, conversando tanto com a história de Peter Quill, quanto com o espectador. Awesome Mix Vol. 1, a trilha sonora do primeiro filme, até tornou-se Platinum, sendo o primeiro álbum de trilha sonora sem músicas originais a fazê-lo.
O humor de Guardiões da Galáxia é um dos pontos que diferencia os filmes dos demais, sendo muitas vezes auto referencial e irreverente, mostrando que o filme em si não se leva muito a sério, o que aparentemente atrai grandes audiências.
Mais sobre os filmes e a criatividade neles no vídeo do ScreenPrism:
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