Dono de 5 estatuetas do Oscar e de alguns dos filmes mais marcantes de Hollywood, Quentin Jerome Tarantino possui uma forma única e curiosa de produzir suas obras cinematográficas. Pensando nisso, o canal Insider fez um review exemplificando as suas técnicas.

O video mostra como o diretor se apropria majestosamente de outros filmes para inspiração dos seus próprios. Todas as suas obras tem uma fonte principal de inspiração. Essa prática é conhecida como homages, ou homenagens, que um diretor presta à outro filme.

Porém, Tarantino prefere se afastar desse termo. O diretor afirmou em entrevista que “rouba de todos os filmes já produzidos, mas não faz homenagens“. O correto seria dizer que ele faz uso da técnica conhecida como pastiche, que consiste na livre inspiração de obras de outros artista, sem configurar plágio.

Um dos fatos que comprova essa postura de Quentin está relacionado ao seu passado. Diferentemente de outros diretores famosos, Tarantino aprendeu a fazer filmes assistindo-os e criando um enorme acervo de referências. Outra justificativa seria o pós-modernismo que traz a ideia de que nada mais se cria na arte. Os artistas então vivem em uma eterna rede de “roubo” e inspirações.

Pode-se dizer, então, que os filmes do Tarantino se assemelham a uma colcha de retalhos de obras da sétima arte. Todavia, ele se apropria de outros filmes de tal forma que as referências perdem sua ligação com a obra original. Somados a isso, a sua visão única sobre direção e escrita afirmam a originalidade trazida por ele.

Um exemplo disso está em uma das cenas mais icônicas do diretor: a dança, em Pulp Fiction. Para criação dessa sequência o diretor se inspirou nos filmes 8 e meio (1963), Banda à parte (1964), a versão de O Batman de 1966 e Os Aristogatos (1970).

Se você curtiu conhecer mais afundo as técnicas do diretor, se prepare para o seu novo filme “Era uma vez em Hollywood” que estreia no Brasil no dia 15 de agosto.

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