A cultura pop inglesa criou muitos ícones memoráveis, na música, na tv, no cinema, na literatura… Mas um deles é talvez um dos mais conhecidos (e rentáveis) de todos dirigindo seu Aston Martin, sacando sua pistola Walter, com seu Omega no pulso e tomando um Martini (batido, não mexido): Bond, James Bond.

Muito se sabe do personagem, com seus vários filmes, atores, histórias e beldades; e muito pouco sobre seu criador, Ian Fleming. Nascido em Londres, em 1908, sua vida sempre esteve envolta em grandes tramas internacionais: seu pai, militar, foi vítima da Primeira Guerra Mundial e o próprio Fleming trabalhou para a marinha britânica durante a segunda guerra.

Com toda essa experiência em guerras e intrigas, parece até natural que o tema de seus livros seja a espionagem. Seu primeiro romance com o agente secreto mais famoso do mundo foi Casino Royale, de 1953. Curiosamente, na “filmografia oficial” de Bond, este é um dos filmes mais recentes. Talvez por que em 1967 foi lançado um filme de comédia com o personagem, cujo nome é, justamente, Casino Royale.

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Fleming escreveu outros 14 livros sobre aventuras de James Bond e alguns contos, ambos dos quais a maioria tem sua versão cinematográfica. Seu estilo ágil de contar histórias era por vezes comparado ao relato jornalístico e seus capítulos tendiam a terminar sempre com um gancho para o próximo, tornando a leitura quase irresistível. Esse efeito foi chamado de “Varredura Fleming”.

Ian faleceu em decorrência de um ataque cardíaco em 12 de agosto de 1964, sendo este o 50˚ aniversário de sua morte. Seu legado, no entanto, continua vivo e influenciado uma grande quantidade de escritores, crianças e adultos.

Só como curiosidade: O autor não é a cara do Geoffrey Rush e do Jason Segel?

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Minha barba. Minha vida.